segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Relicários
Por vezes, por medo, excluímos todos aqueles que são diferentes de nós.
Excluímos os velhos, por não se mexerem e não serem úteis para a sociedade; os jovens, por serem indisciplinados, irreverentes; os doentes porque incomodam; os fracos porque não estamos para andar com eles ao colo; os deficientes por os considerarmos incapazes; os estrangeiros porque são diferentes; os imigrantes porque ocupam os nossos lugares de trabalho; os drogados e os alcoólicos porque não temos solução para eles; os portadores de sida porque nos podem contagiar; os prisioneiros porque foram pecadores,...
Mas o que não reparamos é que nalgum ponto desta lista, nalgum momento da nossa vida lá vamos estar nós a sentirmo-nos excluídos.
É por medo que nos tornamos violentos, intolerantes, egoístas, racistas, xenófobos.
Enclausuramo-nos nas nossas gaiolas douradas, nos nossos altares privados, venerando-nos uns aos outros dentro da nossa cultura, dos nossos hábitos, das nossas "vidinhas"...
Novos medos conduzem a novas cruzadas, impedindo-nos assim de nos comportarmos inteiramente como seres humanos.
Excluímos os velhos, por não se mexerem e não serem úteis para a sociedade; os jovens, por serem indisciplinados, irreverentes; os doentes porque incomodam; os fracos porque não estamos para andar com eles ao colo; os deficientes por os considerarmos incapazes; os estrangeiros porque são diferentes; os imigrantes porque ocupam os nossos lugares de trabalho; os drogados e os alcoólicos porque não temos solução para eles; os portadores de sida porque nos podem contagiar; os prisioneiros porque foram pecadores,...
Mas o que não reparamos é que nalgum ponto desta lista, nalgum momento da nossa vida lá vamos estar nós a sentirmo-nos excluídos.
É por medo que nos tornamos violentos, intolerantes, egoístas, racistas, xenófobos.
Enclausuramo-nos nas nossas gaiolas douradas, nos nossos altares privados, venerando-nos uns aos outros dentro da nossa cultura, dos nossos hábitos, das nossas "vidinhas"...
Novos medos conduzem a novas cruzadas, impedindo-nos assim de nos comportarmos inteiramente como seres humanos.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Por de baixo desta carapaça
Por de baixo desta carapaça que me aprisiona está o meu Eu.
Um ser que não se vê, mas que se olha e sente.
Por de baixo desta carapaça cinzenta que me sufoca está um ser cheio de cor e vida.
Olho-me ao espelho e o meu rosto cobre-se de formas e cores.
Por de baixo desta carapaça claustrofóbica, sinto--me nua, livre, sem passado nem futuro a deambular pelo Universo.
Por de baixo desta carapaça que me aprisiona, resta-ma o olhar de menina aninhada ao colo do seu pai numa noite de inverno.
Um ser que não se vê, mas que se olha e sente.
Por de baixo desta carapaça cinzenta que me sufoca está um ser cheio de cor e vida.
Olho-me ao espelho e o meu rosto cobre-se de formas e cores.
Por de baixo desta carapaça claustrofóbica, sinto--me nua, livre, sem passado nem futuro a deambular pelo Universo.
Por de baixo desta carapaça que me aprisiona, resta-ma o olhar de menina aninhada ao colo do seu pai numa noite de inverno.
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